Incidência do câncer de boca
Estamos mais uma vez no mês do Outubro Rosa, voltado para a prevenção, o diagnóstico e o combate ao câncer de mama. Ele é um dos que mais mata, principalmente mulheres, no mundo todo. Essa doença nos remete a outro grande problema de saúde que afeta muitas pessoas e que precisa, também, de atenção para um diagnóstico precoce e chances de cura maiores.
O câncer de boca atinge a cavidade bucal e os lábios, sendo que as regiões mais afetadas são a parte posterior da língua, o assoalho bucal, as bochechas, as gengivas, o céu da boca e a região que fica atrás dos dentes molares. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 15.490 novos casos de câncer de boca são diagnosticados por ano no Brasil.
Esse mal tem como sintomas:
– feridas que não cicatrizam em duas semanas: aquela lesão insistente pode ser mais do que uma afta
– aumento do tamanho da gengiva ou da língua: o volume deles normalmente não se altera sem motivo, então qualquer alteração deve ser investigada
– sangramentos nos lábios ou na boca: qualquer sangramento repentino sem algum motivo aparente (como uma batida, por exemplo) merece ser observado. Placas esbranquiçadas ou avermelhadas e manchas escuras também são sinais de alerta.
Ainda, perda de sensibilidade ou sensação de dormência, dor de garganta ou rouquidão prolongadas, manchas brancas e úlceras nos lábios, nódulos na boca, bochechas ou no pescoço e desconforto ao usar próteses que antes não incomodavam são fatores a serem levados em consideração.
O uso do tabaco é responsável por 80% a 90% das causas de câncer bucal, então abstenção de fumo é essencial. Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter uma dieta rica em alimentos saudáveis e cuidar muito bem da higiene bucal são atitudes que diminuem as chances da doença aparecer.
Consulte seu dentista regularmente para evitar qualquer surpresa desagradável. A falta de informação é um dos maiores motivos para esse câncer ser descoberto em estágio avançado.