Tratamentos contra o câncer de mama
Câncer de mama pode ter cura sim! Se descoberto no início, a taxa de recuperação é de expressivos 95%! Por isso campanhas como o Outubro Rosa são tão importantes, ao trabalharem a conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce. Os tratamentos, dependendo do estágio da doença, incluem cirurgias, quimioterapia, radioterapia e outros medicamentos.
De acordo com um estudo publicado em junho de 2018, nos Estados Unidos, aproximadamente 70% das mulheres com tumores no estágio inicial não precisam fazer quimioterapia. Um tratamento hormonal seria tão eficiente quanto, dependendo da predisposição genética da paciente.
Ainda, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a comercialização do palbociclibe, um tratamento voltado para casos mais avançados mais específicos. Ele é indicado para mulheres pós-menopausa com tumores estimulados pelo hormônio estrogênio, mas sem relação com o gene HER-2. Parece particular demais? Pois saiba que esse perfil corresponde a 60% dos casos de câncer de mama. O palbociclibe inibe a ação de moléculas que provocam a proliferação da doença, oferecendo menos reações adversas que a quimioterapia.
A rede pública de saúde, fonte de tratamento para a maioria das pacientes do Brasil, têm à disposição fármacos modernos para combate a esse tipo de câncer. O SUS (Sistema Único de Saúde) conta com a chamada terapia-alvo, que está alcançando resultados animadores e com menos efeitos colaterais do que a quimio. Ela consiste em estudar a genética de cada tumor e, dessa forma, escolher medicamentos que atuam diretamente nas células doentes. Por ser seletiva, a terapia-alvo não atinge as células saudáveis, poupando as pacientes de efeitos colaterais mais fortes. É a ciência a favor da nossa saúde.